terça-feira, 22 de outubro de 2013

Legalização da Maconha põe Uruguai na Vanguarda


Legalização da maconha põe Uruguai na vanguarda, diz presidente Mujica 

Ele defendeu projeto de lei aprovado na véspera pela Câmara.
Mandatário criticou narcotráfico e disse que combate a ele 'não é fácil'.

O projeto de lei que legaliza a maconha no Uruguai, aprovado na véspera pela Câmara dos Deputados, converte o país em um "experimento de vanguarda" a nível mundial, disse nesta quinta-feira (1º) o presidente José Mujica, responsável pela iniciativa. "Isso tem o caráter de uma batalha em todos os terrenos.

Porque temos o mundo para presenciar isso", disse Mujica em seu programa de rádio. Ele criticou o narcotráfico, que, segundo ele, tem margens de lucro tão grandes que é capaz "de corromper tudo". "Em nenhuma parte do mundo a repressão deu resultado", disse. "Nós queremos parar essa coisa na fronteira, onde começa a adição às drogas. Não é fácil, porque não temos uma receita. Não é simples, estamos conscientes de que estamos fazendo um experimento de vanguarda no mundo inteiro."



"Em nenhuma parte do mundo a repressão deu resultado", disse. "Nós queremos parar essa coisa na fronteira, onde começa a adição às drogas. Não é fácil, porque não temos uma receita. Não é simples, estamos conscientes de que estamos fazendo um experimento de vanguarda no mundo inteiro."



Ele também descartou o fato de a maior parte de seu projeto não receber o apoio de uma parte maior de "uma população envelhecida".
"É uma batalha pela saúde pública porque, se o consumidor for identificado, podemos interferir quando ele começar a passar dos limites", explicou.

A Câmara dos Deputados uruguaia aprovou na madrugada de quarta-feira o projeto de lei que legaliza a produção e o consumo da maconha, enviando o expediente ao Senado, também controlado pelos governistas da Frente Ampla.
O texto, aprovado por 50 dos 96 deputados presentes, após quase 14 horas de debate, pretende fazer do Estado uruguaio o primeiro do planeta a assumir o controle de todo o processo de produção e venda da maconha.
Além de legalizar a maconha e ter lançado duras medidas contra o cigarro, em 2006, o governo uruguaio também enviou ao parlamento um projeto de lei para regular o mercado do álcool, principalmente limitando a propaganda de bebidas alcoólicas.
O polêmico projeto, promovido pelo presidente, é rejeitado por 63% da população, segundo recente pesquisa do instituto Cifra.
O presidente do Uruguai, José Mujica, dá entrevista em Havana, Cuba, em 25 de julho (Foto: AP)



5 Melhores Sedas para Fumar

Caros amigos, depois de evoluir do guardanapo de papel é melhor você procurar uma boa seda para bolar o seu cigarro, seja com tabaco ou com outros fumos exóticos, veja abaixo as sedas mais procuradas:

1. Seda Smoking Master King Size
A Smoking é uma marca espanhola que caiu no gosto dos brasileiros. A Smoking Master é a seda mais vendida no Brasil. Seu tamanho ( 110 x 37mm) proporciona um cigarro ligeiramente mais fino que as demais sedas e a baixa espessura do papel proporciona uma queima lenta com pouca alteração no sabor do fumo.
 

2. Seda Smoking De Luxe King Size
A seda Smoking De Luxe é outro grande sucesso da marca Smoking . A seda é feita com papel de arroz ultrafino e também queima de forma lenta, sem apresentar muitos resíduos. Esta seda é ligeiramente mais larga (110 x 44mm) que sua irmã, a seda Smoking Master .


3. Seda Smoking Brown King Size
Esta seda caiu no gosto dos consumidores e vem crescendo em volume de vendas, não por acaso - ela é menos processada que as demais sedas e recebe muito menos cloro na sua confecção, o que lhe confere um sabor mais natural, excelente quando se utiliza tabacos "orgânicos".


4. Seda OCB Slim Premium
A marca OCB é uma das marcas mais vendidas na Europa mas demorou para chegar ao Brasil, o que reflete num menor volume de vendas no país, mas é uma seda de primeiríssima qualidade, com queima excelente e pouca alteração no sabor. A seda OCB é feita com goma arábica extraída de Acácias Africanas, o que lhe garante um sabor bastante natural.


5. Seda OCB  100% Cânhamo Bio Slim
Esta seda também vem crescendo no gosto dos consumidores. É bastante rústica, também menos processada que as "Sedas Brancas" o que lhe confere um sabor bem natural e é confeccionada com 100% Cânhamo (Pure Hemp), excelente para fumos "exóticos".

A mais variada linha de Sedas você encontra no Madrugashop. Eles tem a linha completa de sedas Smoking e OCB a preços bem justos.

Legalize Brasil

Por Causa da Lei , quem precisa de ajuda é tratado como Bandido!

A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta segunda-feira (28) incluir na lista de sugestões que será enviada ao Congresso a descriminalização do plantio, da compra e do porte de qualquer tipo de droga para uso próprio.
As propostas da comissão, consolidadas, devem ser encaminhadas até o final de junho. Apenas após votação nas duas Casas as sugestões viram lei.
Hoje, o consumo de drogas já não é crime, mas é muito raro que alguém faça isso sem também praticar uma das outras condutas criminalizadas: cultivar, comprar, portar ou manter a droga em depósito.
A autora da proposta, a defensora pública Juliana Belloque, afirmou que se baseou na tendência mundial de descriminalização do uso e na necessidade de diminuir o número de prisões equivocadas de usuários pelo crime de tráfico
A comissão aprovou uma exceção em que o uso de drogas será crime: quando ele ocorrer na presença de crianças ou adolescentes ou nas proximidades de escolas e outros locais com concentração de crianças e adolescentes.
Nesse caso, as penas seriam aquelas aplicadas atualmente ao uso comum: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e o comparecimento obrigatório a programa ou curso educativo.
Para diferenciar o usuário do traficante, os juristas estabeleceram a quantidade máxima de droga a ser encontrada com o acusado: o equivalente a cinco dias de uso. Como a quantidade média diária varia conforme a droga, o texto estabelece que serão utilizadas as definições da Anvisa.
A comissão também aprovou a diminuição da pena máxima para o preso por tráfico. Hoje são cinco a 15 anos de prisão e a proposta estabelece cinco a 10.
Dos nove juristas presentes de um total de 15 da comissão, apenas o relator, o procurador da República Luiz Carlos Gonçalves, votou contra a descriminalização.
Para ele, o fato de o usuário não ser punido acabará estimulando que ele seja considerado pela polícia e pela Justiça um traficante, o que aumentaria o encarceramento - exatamente o efeito contrário que a comissão pretende atingir.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Porque o papel de enrolar se chama seda?


Afina, por que o papel de enrolar se chama seda? 
Aqui no Brasil a giria popular fez com que o papel de enrolar/rolling paper, mundialmente conhecido, seja comumente chamado de Seda. E o por que disso?

A resposta mais plausível, se dá pelo fato de o papel de enrolar como conhecemos hoje, de diversas marcas consagradas (como Seda OCB e Seda Smoking por exemplo, que existem no mercado europeu a cerca de 200 anos), somente chegou ao Brasil de forma considerável,  na década de 90, antes desse período os apreciadores da arte de enrolar, podiam apenas contar com algumas marcas nacionais que não contavam com uma distribuição efetiva, ou então se utilizavam de diversos papéis presentes à sua volta.
Esses papéis, por sua vez, deveriam ser do mais fino possível e da melhor qualidade para poder apreciar o fumo da melhor maneira.

Tal associação, deu-se provavelmente porque a Seda/tecido (http://pt.wikipedia.org/wiki/Seda), “fabricada” pelo bicho da seda, é mundialmente conhecida por ser fina, quase transparente e de boa qualidade, do mesmo modo que a Seda (cigarette paper) para se fumar deveria e deve ser!

Nessa época, primórdios para alguns e ontem para outros, quando não existiam papéis de enrolar ou seda de boa qualidade, à fácil acesso, eram comumente utilizados para enrolar o cigarro, papeis de pão, papeis de caixa sapato e é claro o guardanapo de padaria!
O guardanapo de padaria! sim!! aquele da televisão que fica normalmente do lado dos canudeiro! que é chamado de Seda até por pessoas que desconhecem essa outra finalidade!!! 

FHC lança filme sobre descriminalização da maconha

Às vésperas de completar 80 anos, no próximo dia 18, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participou ontem no Shopping Frei Caneca, região central da capital, do lançamento do filme Quebrando Tabu, um manifesto pacifista a favor da descriminalização das drogas que traz o ex-presidente como âncora.
Para Fernando Henrique, o assunto tem de ser tratado pela perspectiva da saúde pública, lançando mão de teses de redução de danos, sem criminalizar o usuário nem seguir com a declarada "guerra às drogas".  
O marco dessa guerra considerado pelo filme é a política de tolerância zero contra os entorpecentes iniciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon, em 1971, no auge do movimento de contracultura, no qual as drogas tinham um papel de protagonismo.
Em Quebrando o Tabu, entre as entrevistas que faz com familiares de usuários, personalidades engajadas no tema e gestores públicos, Fernando Henrique passa por uma saia-justa ao aparecer ao lado do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, afastado de suas funções neste ano sob suspeita de vazar informações de investigação da Polícia Federal para um subordinado suspeito de envolvimento com uma milícia.
Para evitar cortar a cena, que mostra o depósito em que a polícia do Rio armazena as armas de fogo apreendidas, a direção do filme incluiu uma legenda explicando o caso Turnowski.
Embora Fernando Henrique afirme que o trabalho seja mais um debate do que uma tese - o ex-presidente concedeu a entrevista antes de assistir à edição final do longa -, não há posições contrárias à descriminalização no filme. "Pensamos, sim, em colocar (contraditório). Mas na hora de editar 400 horas de entrevistas em 75 minutos não dava para pôr o (Jair) Bolsonaro falando e deixar de fora todas as experiências que relatamos", diz Fernando Menocci, de 28 anos, produtor-executivo do filme.
Para se contrapor à política repressiva dos EUA, o filme traz políticas públicas de flexibilização no tratamento do tema, como a descriminalização promovida em Portugal e a redução de danos financiada pelo governo da Holanda. A direção é do cineasta Fernando Grostein Andrade, de 30, e o filme estreia na sexta-feira.

TRÊS PERGUNTAS PARA...
Fernando Henrique Cardoso, EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
1. O que o levou a levantar a bandeira da descriminalização das drogas? Foi pela questão política mesmo. Estava nos Estados Unidos, em um almoço no Departamento de Estado, no governo Bush. Eles estavam percebendo que a guerra às drogas não estava dando resultado. Havia uma certa tensão no ar. Aí comecei a estudar o assunto mais profundamente.
2. Qual seria o primeiro passo para descriminalizar as drogas? Há no Congresso proposta do deputado Paulo Teixeira, do PT, de descriminalizar o uso da maconha. Devemos ser cautelosos. Não é só descriminalizar. Precisa de educação e outras medidas que vão juntas. Provavelmente, será primeiro com maconha.

3. A Marcha da Maconha está lutando pela descriminalização ou fazendo apologia? Há uma certa confusão (do movimento). Agora, o tribunal julgou antes de haver a confusão. Portanto, ele prejulgou. Sou mais liberal. Você tem o direito de querer mudar a ordem estabelecida, desde que por meios pacíficos.

Fonte: Estadão